Ex-diretor do Cruzeiro explica saída de Vitor Roque para o Athletico-PR

Ex-diretor do Cruzeiro explica saída de Vitor Roque para o Athletico-PR

Ex-diretor do Cruzeiro explica saída de Vitor Roque para o Athletico-PR

Pedro Martins, ex-diretor executivo de futebol do Cruzeiro, explicou a saída de Vitor Roque para o Athletico Paranaense. Considerado uma das principais promessas da base celeste, o atacante deixou o clube no início da gestão da SAF de Ronaldo, após se destacar no Campeonato Mineiro de 2022. O Athletico pagou a multa rescisória, resultando na liberação do atleta, que tinha 17 anos.

“A instituição estava fragilizada. Tivemos outros tantos problemas que não apareceram. Um clube desse tamanho não fica três anos na Série B à toa. Em uma instituição fragilizada, você tem dificuldades para montar times, convencer jogadores, treinadores”, disse Pedro Martins em entrevista ao Charla Podcast nesta quinta-feira (18 de julho).

Pedro Martins mencionou que encontrou o departamento de futebol do clube desorganizado. Além das dívidas e da falta de recursos em caixa, o Cruzeiro enfrentava problemas com os contratos dos atletas.

“Quando você olha os contratos que estavam sendo praticados, você se assusta. Não tem padrão contratual nenhum. Imagina você ter um transfer ban e não conseguir ter um time para jogar o Campeonato Mineiro”, acrescentou.

Em janeiro de 2022, um mês após a assinatura da intenção de compra da SAF celeste, Ronaldo Fenômeno quitou uma dívida de cerca de R$ 20 milhões que o clube tinha com a FIFA, liberando o Cruzeiro do transfer ban que impedia o registro de atletas. O pagamento foi feito dias antes da estreia no Campeonato Mineiro contra a URT.

Saída de Vitor Roque

Após a saída de Vitor Roque, Ronaldo Fenômeno afirmou que o jogador deixou o clube “na calada da noite” e que seus agentes foram irredutíveis quanto à renovação. A declaração foi feita durante uma live em seu canal da Twitch. O Cruzeiro acionou o Athletico Paranaense na Justiça, cobrando R$ 56 milhões pela negociação. A ação foi protocolada na Câmara Nacional de Resoluções e Disputas (CNRD).

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Na ocasião, o Cruzeiro também protocolou um segundo processo pedindo a correção do valor pago pelo Athletico. Segundo o clube mineiro, o depósito de R$ 24 milhões deveria ser corrigido para R$ 27 milhões, considerando algumas valorizações salariais do atleta antes de sua saída. Os processos ainda tramitam na Justiça.

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